CARTAS DOS  LEITORES DOS JORNAIS CORREIO BRAZILIENSE(DF), O ESTADO DE S PAULO (SP) e O GLOBO(RJ) SOBRE O PODER JUDICIÁRIO DURANTE O MÊS DE NOVEMBRO DE 2018.

 

Justiça

 

Correio Braziliense

30 nov 2018

Se a Justiça fosse séria neste país, rejeitaria, sem discussão, o decreto de indulto que beneficia os corruptos presos pela Lava-Jato.

Joaquim Honório — Asa Sul

De <http://www.cbdigital.com.br/correiobraziliense/30/11/2018/p12

  

Temer

O Globo

30 Nov 2018

Quando um presidente é eleito, ele recebe, além da faixa presidencial, uma caneta. É por meio dessa concessão que ele sanciona leis e decretos. Eleito, os votos lhe outorgam o uso dessa “arma”, e ele pode usá-la para o bem ou para o mal. Para o bem, aprovando medidas e atos que tragam benefícios à sociedade. Para o mal, criando chicanas que ignoram preceitos éticos e morais e que, mais à frente, se materializam em prejuízos à nação e aos seus cidadãos. A caneta de Temer acaba de firmar seu aval a duas medidas do mal. O aumento salarial aos ministros do STF, com sérios reflexos em série, e a reformulação dos critérios para concessão de indulto a condenados, com total descaso a decisões jurídicas. HÉLIO KESTELMAN RIO

 

De <http://infoglobo.pressreader.com/o-globo?token=110c69ab2800936000020

Indulto

 

 

 

 

Os ministros do STF estão a um passo de decidir que desvios de dinheiro público da saúde, do saneamento básico, da segurança e da educação não constituem grave ameaça a todos aqueles que não sejam parentes seus e que não dependam exclusivamente

 

 

 

De <http://infoglobo.pressreader.com/o-globo?token=110c69ab2800936000020>   

Reajuste

Correio Braziliense

29 nov 2018

O presidente Michel Temer se desnudou e revelou-se um político menor, despudorado, do toma lá dá cá, traidor do seu próprio discurso. Nada nele nunca surpreende, brilha ou dá esperança. Chegou ao desrespeito, ao descaso com a responsabilidade e austeridade fiscal, ao sancionar o reajuste de 16,38% para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), assim como o desemprego de 13 milhões de brasileiros. Seu mundo foi dos gabinetes, dos acordos de bastidores e receber visitas na residência oficial fora de horário e agenda. Tudo isso dá a justa medida do seu estado moral lastimável. Vai deixar a Presidência da República, apequenado, amesquinhado e aviltado. Com a compulsão dos interesses, dos mais variados, os pessoais e súcias-partidos. Só não foram considerados os interesses do país, e os do coletivo. O foco principal era atender aos parceiros. Diz-se que, na história da política, se forja a ocasião para determinados políticos com DNA do ilícito se locupletarem do erário. O que foi presenciado foi traição e injustiça com o povo brasileiro, não merecíamos Lula, Dilma, Temer e seus quejandos. Diante disso, com o novo presidente eleito Jair Bolsonaro, a sociedade almeja uma nova esperança na organização social, bem como na economia e que traga a prosperidade para o país.

 

» Renato Mendes Prestes, Águas Claras

 

De <http://www.cbdigital.com.br/correiobraziliense/29/11/2018/p14>

Judiciário

 

 

É muito triste e vergonhoso assistirmos a um presidente do país e um ministro do STF celebrarem um acordo em benefício de suas causas. O ministro fica com um aumento salarial, ao passo que, provavelmente, o presidente se livrará de um processo em 2019. Só lamento que o presidente eleito não possa anular essa tramoia, cujo prejuízo à nação será enorme. ALOYSIO BRANDÃO RIO

 

Temos um aumento para o Supremo Tribunal Federal, que toda a nação torcia para que o presidente da República vetasse. Esse aumento acarretará, além de um rombo nas contas públicas do governo federal, um efeito substancial em todo o Judiciário dos governos estaduais e municipais. Sabemos agora como se encontra o país: ética e moralmente esfacelado em todas as unidades da Federação, em particular nos poderes Legislativos e Executivos de estados e municípios. JOÃO GILBERTO SOUZA MARTINS RIO

 

O Judiciário não produz os próprios recursos financeiros. Se há dinheiro para bancar vultosos salários e aumentos de seus membros, estão, mesmo legalmente, extorquindo do povo que sequer tem leitos nos hospitais. MARÍLIA CUSTÓDIO SANTOS VITÓRIA, ES

 

O ministro Luiz Fux foi esperto. Próximo à inatividade, vai receber de forma permanente (aumento de 16,38%) em troca de um ganho provisório (auxílio-moradia) que não terá quando se aposentar. HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES VILA VELHA, ES 

 

Esse aumento dado ao STF pelo presidente Temer às vésperas de sua saída, quando ele irá perder o controverso foro privilegiado, se não é um agrado aos seus futuros algozes, então não sei o que é. Às vezes penso que os políticos brasileiros e uma parte do Judiciário são apenas advogados em causa própria, excluindo a população que os elege e contrários aos interesses da nação e da democracia. JUCA SERRADO RIO

 

De <http://infoglobo.pressreader.com/o-globo?token=110c69ab2801758000014>

  

Contas públicas

 

 

 Bem, os encrencados do Congresso e Temer já fizeram a parte deles, concedendo o imoral reajuste de 16,38% aos ministros do STF, com o esperado efeito cascata superior a R$ 6 bilhões, pela extensão ao restante do Judiciário. Agora é só esperar as contrapartidas do STF e de outras instâncias do Judiciário no sentido de suavizar a prestação de contas perante a Justiça desses políticos que estão de saída e perdendo o foro privilegiado. Para piorar, nem o bode malcheiroso do auxílio-moradia será retirado, como mostra a mobilização das diversas associações de “mais iguais” do Judiciário para exigir sua manutenção. Tudo isso ajuda a explicar por que as instituições estão tão desacreditadas e nos leva a perguntar se o próximo governo, com o monte de generais que estão sendo nomeados, será capaz de desarmar por bem essa armadilha em que o País está aprisionado. JORGE MANUEL DE OLIVEIRA jmoliv11@gmail.com Guarulhos

 

 Perversa ganância

Imaginem o que R$ 6 mil vão representar para essa elite perversa que não tem despesa com aluguel de escritório, de casa, com assessores e secretários – que, aliás, são muitos –, com automóvel, motorista, IPTU, IPVA e muitas outras coisas que não sabemos. Principalmente num momento em que o Brasil está de pires na mão. A grande maioria dos brasileiros com bons empregos na iniciativa privada não ganha nem perto de R$ 33 mil. Agora, para o assalariado que não ganha nem para comer direito esse rombo vai ter um grande impacto. Que os ministros beneficiados com esse perverso presente ao menos estudem uma maneira de acelerar seus julgamentos, principalmente em casos de grande repercussão, para mostrar ao povo uma mínima razão para serem tão gananciosos. GERALDO DE PAULA E SILVA geraldo-paula2015@bol.com.br Teresópolis (RJ)

 

 Poderes contra o Brasil

O futuro deste grande país está sendo destroçado pelos três Poderes, como vemos no caso desse aumento abusivo do Judiciário, de 16,38%, enquanto o reajuste do salário mínimo foi de 2%. Além do salarião e dos penduricalhos, recessos, férias em dobro, eles não trabalham oito horas por dia cinco dias por semana e nas sessões ficam num blá-blá-blá para se exibirem, em vez de julgar. São comuns os desentendimentos entre eles sobre o que dizem as leis e a Constituição. Os contribuintes, que são os seus verdadeiros patrões, estão sendo desrespeitados. MÁRIO A. DENTE eticototal@gmail.com, São Paulo.

 

 Jogo a toalha

Após a imensa decepção com o governo Michel Temer, que tinha nas mãos a correção de uma das inúmeras injustiças para com a maioria dos brasileiros, ou seja, poderia ter vetado o vergonhoso aumento dos salários dos ministros do STF, com suas catastróficas implicações, mas não o fez, só nos resta mesmo jogar a toalha. Fomos vencidos pelas forças das corporações citadas no Estadão de ontem (A3). Para a História o seu nome deverá figurar ao lado do de tipos como Eunício Oliveira, Renan Calheiros, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e, agora, Luiz Fux, para a decepção e o esquecimento. Pobre Brasil!

 

ÉLLIS A. OLIVEIRA elliscnh@hotmail.com,Cunha

 

Falência do Brasil

Lembra o presidente eleito que é o povo que pagará o aumento para o STF. Isso já sabíamos. O que espanta é ver que o Judiciário não está preocupado com a falência do País. E pior: vamos pagar mais caro por um STF que só atende aos interesses do “cara”. Mais um habeas corpus para o “recondenado” e réu em vários processos. Só Lewandowski crê na inocência delle.

 

M. MENDES DE BRITO mdebritovoni@gmail.com BertiogaDe <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/

 

Aumento do STF

O Estado de S. Paulo

28 Nov 2018

Enxovalhada subserviência

Ao sancionar o vergonhoso reajuste para os togados do STF, Michel Temer jogou no lixo a chance de fechar o seu governo com uma chave dourada de dignidade. E o que é pior: deu as costas à tragédia dos milhões de desempregados brasileiros. LUÍS LAGO luis_lago1990@outlook.com, São Paulo

Legal, mas imoral

Falar em irresponsabilidade, ausência de civismo e prepotência é muito pouco para qualificar a atuação da plutocracia de Brasília no patrocínio do aumento dos vencimentos dos ministros do STF. O espanto é ainda maior ao se saber que, na mesma data em que o presidente Temer sancionou a lei autorizando o reajuste, o ministro Luiz Fux proferiu decisão revogando o auxílio-moradia dos juízes e condicionou sua vigência ao contracheque dos ministros do Supremo já com o aumento salarial, vestindo um ato republicano como se comercial fosse. Temer – que é alvo de denúncias por suspeitas de corrupção – jogou pelo ralo a oportunidade de sair com honra da vida pública e reduz sua biografia ao nível da dos atores dessa ópera grotesca que inflige mais um severo sacrifício à população do País, SERGIO RIDEL sergiosridel@yahoo.com.br, São Paulo,

Retórica e contradição

Luiz Fux retirou R$ 4,3 mil do auxílio-moradia dos membros do Judiciário porque, segundo ele, havia inviabilidade orçamentária. Contraditoriamente, isso justificou o aumento de R$ 6,2 mil para cada ministro, que resultará num efeito cascata de alguns bilhões para todo o funcionalismo, tornando ainda mais inviável o planejamento orçamentário. Ora, se a intenção fosse realmente preservar o Orçamento, não poderia ter havido essa negociação. Melhor seria ter deixado o auxílio-moradia, que não acarreta o efeito cascata. MANOEL GIACOMO BIFULCO advocacia.bifulco@hotmail.com São Paulo

Inimigos do Brasil

A decisão de Temer de sancionar o reajuste de 16,38% do STF, capitaneado pelo ministro Dias Toffoli, mostra claramente que o País está longe de ter a colaboração dos três Poderes da República no combate à maior crise econômica e moral da nossa História. Os já abonados ministros do Supremo, preocupados apenas em amealhar cada vez mais para engordarem suas já polpudas contas bancárias, estão muito longe de dar exemplo à Nação. Eles lutaram “bravamente”, ao lado dos coniventes Senado e Executivo, para garantirem o champanhe, o caviar e o gordo peru de Natal. Já dizia um velho político que “é dando que recebe” e essa ação tem objetivos claros, já que todos os políticos envolvidos nessa traição ao povo estão implicados na Lava Jato e em outras situações delituosas. Para tentarem justificar essa barganha política combinaram de acabar com o auxílio-moradia, outra irregularidade concedida até a quem possui imóvel. As afrontas ao povo sério e ordeiro deste país não param, mas torço para que isso comece a mudar a partir do próximo ano, ELIAS SKAF eskaf@hotmail.com, São Paulo.

Memória curta

O brasileiro tem memória curta. Quando Joaquim Levy assumiu o Ministério da Fazenda, no governo de Dilma Rousseff, também havia sido aprovado um aumento desse quilate para o STF. Levy, que tinha vindo para acertar as contas públicas, não pôde fazer absolutamente nada. E deu no que deu, num desastre financeiro, pois isso tem reflexos nos vencimentos de todos os níveis da administração pública. Por essas e outras, considero essa atitude como alta traição à Pátria. Mas eles não estão nem aí. Bolsonaro que se cuide, PAULO HENRIQUE C. DE OLIVEIRA, ph.coimbraoliveira@gmail.com Rio de Janeiro

Sabotagem

Deveria existir alguma cláusula na Constituição da República proibindo terminantemente mudanças drásticas, verdadeiras bombas que sabotam uma nova administração, durante o período de transição entre as eleições e a posse de um novo presidente. Mesmo com essa falta de visão na Carta Magna, o bom senso e a civilidade deveriam imperar, não permitindo que os três Poderes desrespeitem o desejo da maioria dos eleitores. Essa correria para atrapalhar de toda maneira o governo que se inicia em janeiro mostra bem o egoísmo, a falta de patriotismo e de consideração para com o País e os seus eleitores, CANDIDA L. ALVES DE ALMEIDA, almeida.candida@gmail.com São Paulo 

É uma pena

Quem tem contas a ajustar com a Justiça não tem condições de tomar as decisões firmes e responsáveis que o momento exige. A grande maioria dos nossos legisladores tem pendências judiciais e, por isso, eles estão tolhidos de votar com total autonomia. Michel Temer, que poderia ter seu nome enaltecido com uma administração digna de aplausos, ficou submerso e nas mãos do Congresso. Agora que a Nação esperava de sua parte um atitude de estadista, apequenou-se e sucumbiu mais uma vez ao sancionar o

mesma data em que o presidente Temer sancionou a lei autorizando o reajuste, o ministro Luiz Fux proferiu decisão revogando o auxílio-moradia dos juízes e condicionou sua vigência ao contracheque dos ministros do Supremo já com o aumento salarial, vestindo um ato republicano como se comercial fosse. Temer – que é alvo de denúncias por suspeitas de corrupção – jogou pelo ralo a oportunidade de sair com honra da vida pública e reduz sua biografia ao nível da dos atores dessa ópera grotesca que inflige mais um severo sacrifício à população do País, SERGIO RIDEL sergiosridel@yahoo.com.br, São Paulo

De <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/

  

Desabafo

 

Correio Braziliense

 

26 nov 2018

 

Os que vão se beneficiar do aumento do STF, se disserem que não sabem o efeito, é cascata!, Vital Ramos de Vasconcelos Júnior — Jardim Botânico

 

Temer antecipa o papai-noel dos magistrados: reajuste de 16,38% para os pobrezinhos que ganham R$ 33,7 mil e estão com baixo poder aquisitivo, Ricardo Mesquita — Jardim Botânico

 

Justiça social: o salário dos ministros do STF passará de R$ 33,7 mil para R$ 39 mil (R$ 5.300), enquanto o salário mínimo de R$ 937 para R$ 1.006 (diferença de R$ 69), Fernando Moreira — Águas Claras

 

De <http://www.cbdigital.com.br/correiobraziliense/28/11/2018/p12

Supremo

O Globo

28 Nov 2018

O Brasil encontra-se mesmo refém da guilda dos togados. Os privilégios que Suas Excelências se concedem vão se traduzir, em última instância, na penúria da nossa educação, da nossa saúde, da nossa ciência. Suas Excelências não se acanham em defender a sua corporação, com argumentos de uma desfaçatez que lhes solapa a credibilidade, JOSÉ RICARDO ALMEIDA TORREÃO RIO

Uma verdadeira aberração, um desrespeito ao povo esse reajuste dado aos ministros da Suprema Corte. “Eu dou um aumentinho para vocês e, em troca, vocês me absolvem”. O atual presidente da República está com dois processos na Justiça, que terão prosseguimento após ele sair do governo, PAULO MARINHO RIO

A imoralidade que envolveu a concessão do aumento para o Judiciário é clara. O presidente que sai, provável ocupante das espartanas acomodações penais, sancionou o aumento. Fecha sua administração com mais essa vergonha. Escapará da cadeia?ANTÔNIO JOSÉ CARVALHO RIO

O salário do Supremo subiu, a cascata aumentou, e Temer encolheu,CECILIA CENTURION SÃO PAULO, SP

Ao sancionar o imoral aumento dos senhores juízes do STF, o presidente Temer perdeu a última oportunidade de deixar o governo como estadista. Mais uma vez, as Excelências togadas impuseram suas vontades acima das necessidades básicas dos milhões de brasileiros desempregados, sem acesso aos serviços públicos de saúde, educação, saneamento básico, justiça e que, ainda assim, não abrem mão de sobreviver com dignidade, ANTONIO AQUINO E CASTRO RIO

Neste momento de final de mandato, vemos todas as barbaridades cometidas por gente que será investigada a partir de janeiro, e aí eles fazem todos os agrados aos nossos insuspeitos magistrados. Se a posse de novos políticos acontecesse uma semana depois de eleitos, evitarse-ia essa nojeira que estamos vendo no apagar das luzes, PEDRO DE SOUZA LIMA R

Se o aumento passa a embutir o auxílio-moradia, os vencimentos dos juízes passa m a comportar as despesas com residência. Portanto, voltar a dar o auxíliomoradia a esses juízes careceria de lógica e de justiça para quem os paga: o contribuinte, ANTÔNIO A. MARINHO NIGRO RIO

Insistem em aumentar os gastos para privilegiar justamente os mais privilegiados dos três Poderes com uso do dinheiro público. Com isso, tiram toda a moral para cobrar dos demais brasileiros o essencial sacrifício para o indispensável equilíbrio fiscal. Sempre repito: ou o Brasil acaba com os privilégios indecentes ou eles acabam com o Brasil, CARLOS A. NOGUEIRA FILHO RIO

Temer, desmoralizado, e o ministro Fux, qual um sindicalista acertaram um vergonhoso toma lá dá cá no mais alto escalão da República. Um péssimo exemplo para um país desajustado fiscalmente e com milhões de desempregados. Não é mais possível que o Legislativo e o Judiciário gastem à vontade, enquanto o Executivo tem que prover os recursos, aumentando impostos para satisfazer a ganância, o impatriotismo e a insensibilidade dessas elites com indecentes privilégios, LUIZ SÉRGIO SILVEIRA COSTA RIO

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Salários 

Correio Braziliense

27 nov 2018

O presidente Michel Temer sancionou o projeto de lei que reajusta em 16,38% o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal e que repercutirá em toda a magistratura, no Congresso Nacional e também no Executivo. Aliás, terá efeito sobre os salários dos legislativos e tribunais de todo o país. Não sem razão que as instituições caíram no descrédito geral. Todos dizem que há uma crise fiscal sem precedente. Se é verdade, como o presidente da República endossa o reajuste salarial de uma categoria que ganha mais de R$ 30 mil por mês? É um escárnio. Mas, no caso do Temer, dá para entender. A partir de janeiro, ele terá muito a explicar para a Justiça. Então, a sanção pode ter sido uma estratégia para amaciar os ânimos dos julgadores. Vergonhoso é o Judiciário que vive alheio à profunda injustiça social e à miséria crescente em nosso país. Alegar que, com um salário de mais de R$ 30 mil mensais, está difícil viver, pois os magistrados tiveram perda de poder aquisitivo é, no mínimo, falta de percepção da realidade nacional.  Acho que as perdas foram mais sérias e nada têm a ver com a cultura do consumo, Gilberto Borba, Sudoeste

» Michel Temer sancionou o aumento para o Judiciário. O salário do ministro da Suprema Corte será de R$ 39 mil. Jair Bolsonaro terá mais problemas em 2019, pois essa decisão gera um aumento automático para a magistratura e para os integrantes do Ministério Público. Outras categorias poderão receber aumentos, pois o salário do ministro do Supremo estabelece o teto para as carreiras de servidores. Portanto, Temer prepara o terreno para perder o foro privilegiado a partir de 1º de janeiro próximo. Nesse momento tão crítico, Temer não poderia se indispor com os membros do Judiciário. Quem paga a conta somos nós, os contribuintes.

José Carlos Saraiva da Costa, Belo Horizonte

De <http://www.cbdigital.com.br/correiobraziliense/27/11/2018/p12

Supremo

O Globo

27 Nov 2018

Uma escadaria no bairro da Lapa decorada com azulejos, criada pelo artista de rua Selaron, é um conhecido ponto turístico. Seu lema era: “Viver na Favela é uma arte. Ninguém rouba, ninguém escuta, nada se perde. Manda quem pode, obedece quem tem juízo.” O presidente Temer homologa o aumento dos ministros do STF, aprovado pelo Senado. Em Brasília, vigora, pelo menos, a versão condensada do lema: “Manda quem pode, obedece quem tem juízo”. GUITA ZACH RIO

De <http://infoglobo.pressreader.com/o-globo?token=110c69ab2800936000020

Bestas de carga

O Estado de S. Paulo

26 Nov 2018

Fiquei sabendo pelo Estadão que, sobre o reajuste salarial de 16,38% e o auxílio-moradia, a Associação dos Magistrados Brasileiros “sustentou que não há obstáculos para que a União e os Estados arquem com as duas coisas”. De fato, para manter suas vantagens e seus privilégios a Justiça (?) brasileira supera qualquer obstáculo, fazendo os cidadãos de bestas de carga.

HERMAN MENDES, hermanmendes@bol.com.br Blumenau (SC)

De <https://digital.estadao.com.br/o-estado-de-s-paulo/20181126

Judiciário

O Globo

26 Nov 2018

A Associação dos Juízes e Magistrados pede ao STF que não revogue as liminares que garantem o pagamento de auxíliomoradia. Senhores juízes, se houver uma justiça verdadeira, o aumento salarial seria negado, e os senhores ainda teriam que devolver com juros e correção os auxílios recebidos. FLÁVIO COUTINHO RIO

De <http://infoglobo.pressreader.com/o-globo?token=110c69ab2800936000020

Privilégios     

O Globo

24 Nov 2018

Aguardamos ansiosos pela renovação do Congresso. Salta aos olhos e alegra a toda a sofrida população a proposta de Joice Hasselmann (PSL-SP), eleita deputada federal com expressivo número de votos. Seu carrochefe é um senhor desafio, mas com total apoio popular: acabar com mordomias e privilégios do Judiciário e do Legislativo.

JOÃO COELHO VÍTOLA BRASÍLIA, DF

De <http://infoglobo.pressreader.com/o-globo/20181124

Aumento

O Globo

23 Nov 2018

O povo pede: presidente Temer, tenha coragem de vetar o aumento para o Supremo Tribunal Federal. Não saia do governo como derrotado, mas como herói. Aproveite a oportunidade de final de governo para entrar para a História como um presidente corajoso e patriota. Um presidente justo que ouviu a voz do povo. Lembre-se de que a História o julgará, GERALDO RODRIGUES RIO

De <http://infoglobo.pressreader.com/o-globo?token=110c69ab2800936000020>

  Regra Clara

O Globo

22 Nov 2018

Temos certeza de que Arnaldo Cezar Coelho, ao longo destes quase 30 anos, ensinou a todos nós que a regra é clara. Apesar disso, temos assistido, ao longo desse tempo, aos juízes, nas mais variadas instâncias, insistirem em não cumpri-la corretamente. Então, cartão vermelho para eles e, para o Arnaldo, o nosso muito obrigado. JOÃO CARLOS GUIMARÃES MATOS RIO

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Vetar já

Conforme a manchete do Estadão de ontem, Para cumprir teto, Bolsonaro terá de cortar R$ 37 bi por ano. Será que o presidente Michel Temer ainda está indeciso sobre se deverá vetar o aumento de 16,38% para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que resultaria num aumento em cascata para o funcionalismo federal? Esse é um passo importante para que o Brasil possa sair da calamidade financeira em que se encontra. EDGARD GOBBI edgardgobbi@gmail.com Campinas

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Folgas

Correio Braziliense

21 nov 2018

A deputada Joice Hasselmann, eleita com mais de 1 milhão de votos, assumiu o desafio de reduzir para 30 dias as férias de magistrados e parlamentares, extinguindo um dos mais injustificáveis privilégios da  nossa República. Será uma empreitada muito difícil, pois bem sabemos como os nossos homens públicos são ferrenhos na defesa de suas regalias. As férias dos trabalhadores do setor privado são de 14 a 30 dias (art. 130 CLT), enquanto as dos funcionários públicos são de 30 dias (art.77 da Lei nº 8.112/90). Para magistrados, segundo a Lei Orgânica da Magistratura, as férias são de 60 dias (janeiro e julho), aos quais se somam recesso do Natal de 13 dias (20/dezembro a 1º/ janeiro), nove dias de recesso no carnaval e na Semana Santa, o que totaliza 82 dias de devaneio. Deputados e senadores têm um esquema de férias muito parecido com o dos magistrados. Tem 55 dias de recesso, de 23 de dezembro a 5 de fevereiro, e de 18 a 31julho (art. 57 da Constituição), aos quais se adicionam os recessos do carnaval e da Semana Santa, o que resulta na paralisação dos trabalhos legislativos por 65 dias. Ao se inaugurar uma nova República, que se propõe a banir privilégios e a corrupção sistêmica, nada mais justo e oportuno do que eliminar também a aberração da disparidade de períodos de férias e recessos entre os diversos setores do poder público. Será necessário a aprovação de uma PEC, a ser votada na Câmara e no Senado, mas confio que a deputada não se esmorecerá e contará com o apoio dos novos parlamentares eleitos recentemente, Cid Lopes, Lago Sul

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Ajuste fiscal

Eventual sanção do projeto de lei que concede aumento ao STF e à Procuradoria-Geral da República, afora os preceitos legais que vedam aumento de despesa com pessoal a 180 dias do final de mandato, configura verdadeira afronta ao premente ajuste das contas públicas. Ao que tudo indica, a responsabilidade fiscal, inconteste para o desenvolvimento econômico sustentável, deve mais uma vez ser endereçada às classes mais necessitadas da proteção do Estado. A insensibilidade social parece ser a regra da elite política e togada do país. HENRIQUE POMPEU E JOSÉLIA CASTRO DE ALBUQUERQUE RIO

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Judiciário

Correio Braziliense

20 nov 2018

O presidente Temer deveria ter a coragem moral de vetar o aumento dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além do efeito cascata nas combalidas contas públicas, ainda se vê as inúmeras benesses e mordomias da Suprema Corte, que deveria ser a primeira a dar bons exemplos ao país. O desacreditado Legislativo, também beneficiado com a medida, nem pensou duas vezes. No entanto, a esperança de mudanças no país com o novo governo ainda poderá nos dar algum alento, apesar da pérfida herança.

» João Coelho Vítola,

Asa Norte

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Judiciário

Ninguém pode menosprezar o conhecimento jurídico e a viacrúcis que passam os juízes para conseguirem se colocar. Porém, as regalias não são aplicáveis aos demais trabalhadores. Cito ainda auxílios moradia, saúde, livro, alimentação e outros impublicáveis. Se fizer muita besteira, é aposentado com vencimentos proporcionais e ainda pode advogar. Hoje, só fazem jus ao que ganham os juízes e procuradores que trabalham na Lava Jato. Estão expondo suas vidas, tentando minimizar a corrupção e recuperando bilhões desviados. PAULO HENRIQUE C. DE OLIVEIRA RIO

O presidente Temer deveria ter a coragem moral de vetar o aumento dos ministros do STF. Além do efeito cascata nas combalidas contas públicas, ainda se veem as inúmeras benesses e mordomias da suprema corte, que deveria ser a primeira a dar bons exemplos ao país. O já desacreditado Legislativo, também beneficiado com a medida, nem pensou duas vezes. No entanto, a esperança de mudanças no país com o novo governo ainda poderá nos dar algum alento, apesar da pérfida herança. JOÃO COELHO VÍTOLA BRASÍLIA, DF

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Justiça

Julgar e fazer justiça são uma mera questão de bom senso. Juízes querem transformar a atividade em algo que só pode ser exercido por ETs, para valorizar a profissão e ganhar o maior salário da República, além de privilégios e mordomias inaceitáveis. Esquecem que todos os seres humanos só são humanos porque julgam. Desde a hora que acordamos, quando julgamos se devemos levantar da cama, até a hora em que julgamos ser a de ir dormir.  Adiferença dos juízes é que a sociedade concede a eles o poder de julgar, e deve ter também o poder de demitir. Precisamos de uma profunda reforma do Judiciário.

OSWALDO CRUZ GRIBEL MAR DE ESPANHA, MG

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Veto

Correio Braziliense

17 nov 2018

 

O governo Temer terminará o no próximo mês. Assumiu a Presidência quando o país vivia a sua mais grave crise econômica, social e ética. Sem nenhum apoio popular, sem recursos financeiros e um medíocre staff ministerial, não realizou nada de importante, exceto a reforma trabalhista. Seu nome ficará registrado na história, mas seu legado se resumirá a um único feito. Todavia, ao apagar das luzes, em um gesto de grandeza política e com fundamento no art. 21 da Lei Complementar nº 101/2000, Temer poderia vetar o execrado projeto de lei, que concede aumento de salários aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Provavelmente, o veto somente seria apreciado na próxima legislatura, quando as composições da Câmara e do Senado estarão renovadas pela força do voto popular. Seria um grande serviço que prestaria ao Brasil.

» Cid Lopes, Lago Sul
 

» Não é o presidente eleito, Jair Bolsonaro, que espera um gesto de coragem do presidente Michel Temer. Os brasileiros também esperam que Temer vete o reajuste de 16,38% que o Supremo Tribunal Federal fixou para o salário dos magistrados. Estamos vivendo uma das piores crises econômicas da história recente do país. São quase 13 milhões de trabalhadores desempregados. Os serviços públicos estão em colapso: faltam assistência médica adequada; a educação foi reprovada em todos os testes internacionais; e a segurança pública é a insegurança plena, com mais de 60 mil homicídios por ano. Mas os ministros do STF se consideram, realmente, seres “supremos”. Com salário mensal superior a R$ 30 mil, eles se dizem estar prejudicados no seu poder aquisitivo. Tal raciocínio chega a ser um escárnio diante da miséria que assola do país. A lógica sugere que Temer poderá sancionar o projeto como aprovado pelo Senado, pois a partir de 1º de janeiro não terá foro privilegiado e a Justiça está no seus calcanhares. Porém, espera-se que, pelo menos dessa vez, ele tenha uma atitude republicana, ante a gravidade da crise que afunda o país.

» Paulo Vinicius de Souza, Águas Claras

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Todos ou ninguém

Enquanto o STF não decide pelo corte desta vergonhosa gratificação de auxílio-moradia, os cofres públicos continuam sangrando. O Supremo, sem constrangimento, quer acabar com a gratificação desde que haja aumento de 16,38% em seus salários. Não vejo motivo para o povo pagar moradia para quem ganha salário. O momento é de correção das distorções a que assistimos de longa data e não de continuar privilegiando uns poucos. Não se pode ter dois pesos e duas medidas. Resumindo: fim ao auxílio-moradia; aumento salarial para todos ou para ninguém.

MILTON MONÇORES VELLOSO RIO

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Os três Poderes

O Legislativo, o Judiciário e o Executivo são os pilares de uma democracia. São o norte da população, pois devem ser exemplos de moralidade, honestidade e respeitabilidade. Mas no Brasil a coisa tomou um rumo completamente diferente: o Legislativo, Câmara e Senado, tem grande parte de seus membros denunciada, sob suspeita ou presa. O Judiciário é o patrocinador das maiores indecências. Arrota-se o salário baixo de R$ 33 mil, mas não informa quanto recebem as Excelências com os penduricalhos conhecidos de todos. E o Executivo, o grande comprador de almas à venda na praça, passa seu tempo sem maiores preocupações, porque o povo não tem a quem recorrer.

PEDRO DE SOUZA LIMA RIO

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Reajuste do STF

O compromisso da Corte do Supremo Tribunal Federal (STF) de acabar com o auxílio-moradia da magistratura, em troca da sanção presidencial do reajuste de 16,38% para os ministros do STF, que tem efeito cascata na folha de pagamento dos servidores da União e dos estados, é, no mínimo, uma suprema vergonha. O caráter imoral desse auxílio, apesar da sua legalidade, já foi há muito tempo escancarado. Usá-lo como moeda de troca para obter um reajuste é uma afronta aos brasileiros cada vez mais penalizados pela crise que o país atravessa. Se a nossa Suprema Corte é capaz de uma atitude dessas, o que nos resta para ter um mínimo de orgulho de sermos brasileiros? FERNANDA BORGES DE HOLANDA RIO

Com cerca de 13 milhões de desempregados, com a saúde e a educação aos frangalhos e com a corrupção política ativa, a população sofre e clama por sacrifícios iguais para todos. Contudo, os juízes do STF vivem em outro mundo e barganharam com os poderes Legislativo e Executivo aumento salarial. Com irônico sofisma, chamam o aumento de R$ 33 mil para R$ 39 mil de reposição. Suas excelências só admitem acabar com o auxílio-moradia se o aumento for sancionado pelo presidente Temer. Um escárnio. Pelos milhões de brasileiros que insistem em sobreviver com honra e dignidade, nos resta a esperança do veto presidencial ao imoral aumento salarial. ANTONIO AQUINO E CASTRO RIO

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Veta, Temer, veta!

Excelente e oportuno o artigo do professor Roberto Macedo Veta, Temer! (14/11, A2). E completo o argumento com um simples silogismo, baseado no parágrafo único do artigo 21 da Lei de Responsabilidade na Gestão Fiscal, em vigor: “É nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivoPoder ou órgão”. Ora, o presidente Michel Temer está nos seus últimos 180 dias de mandato. Logo, aprovar a concessão de 16,38% de aumento para os ministros do Supremo Tribunal Federal é um ato nulo de pleno direito. Portanto, além de um imperativo econômico e fiscal, o veto à decisão ilegal do Senado é um imperativo jurídico. Junto-me ao coro de milhões de brasileiros: veta, Temer, veta!

FERNANDO MONTORO

fernandomontoro@uol.com.br São Paulo Muito oportuno o apelo/advertência do professor Roberto Macedo ao sr. Michel Temer. Talvez seja a última oportunidade de dar um pouco de brilho e luz a uma biografia que se caracteriza por um opaco e lúgubre cinza-rato. Veta, Temer! ALEXANDRE DE MACEDO MARQUES ammarques@uol.com.br

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Radicalização

“Renunciar ao aumento de 16,38% não é fazer ‘voto de pobreza’, como disse um dos ministros, mas, sim, demonstrar responsabilidade para com o interesse nacional” JOSÉ CARLOS DE CARVALHO CARNEIRO / RIO CLARO, SOBRE O REAJUSTE SALARIAL APROVADO PELO SENADO PARA O STF carneirojc@ig.com.br

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Legado

Uma dica para o presidente Temer: em janeiro a cobra vai fumar para o seu lado, portanto, faça algo para o povo enquanto há tempo, vete o aumento para o STF. Faça isso em nome dos

mais de 13 milhões de desempregados, como legado.

ARNALDO DE ALMEIDA DOTOLI

arnaldodotoli@uol.com.br São Paulo

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Leitura obrigatória para todos

È leitura obrigatória para todos os que se preocupam com os caminhos do Brasil o editorial Uma questão de compostura. Deste STF não espero grande coisa. Resta o presidente Michel Temer, a quem peço que esqueça por um momento benefícios decorrentes do efeito cascata do vergonhoso aumento dos proventos dos ministros do Supremo. Pois, entre outras posições de destaque que ocupou, Temer é procurador aposentado do Estado de São Paulo e, como tal, candidato a eventuais benefícios referentes ao aumento da remuneração dos “supremos”.

JOSÉ SEBASTIÃO DE PAIVA jpaiva1@terra.com.br

São Paulo

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CONTAS PÚBLICAS

Cheiro de chantagem

O editorial Uma questão de compostura (14/11, A3), sobre o aumento de 16,38% para os ministros do STF, merece aplausos. É inconcebível que um membro da Corte máxima do País adote atitude que cheira a chantagem. Penso que todos os cidadãos que pagam impostos deveriam deixar claro ao presidente Michel Temer que dele não esperam senão seu veto ao indecoroso aumento. Também se espera do próximo governo que não dê andamento a nenhuma proposta de aumento para o Judiciário e o Ministério Público antes que sejam cancelados os auxílios-moradia ilegais e revistas mordomias, benesses e penduricalhos que elevam os vencimentos desses servidores a valores bem acima do teto permitido por lei.

MARCOS CANDAUcarvalhocandau@gmail.com São Paulo.

 

 O editorial Uma questão de compostura foi fulminante. O ministro Luiz Fux, em seu infeliz comentário, quer que primeiro seja sancionado o aumento do Judiciário para depois pôr em votação o auxílio-moradia. Já Temer quer o inverso: primeiro o fim do auxílio para depois resolver o malsinado aumento. Nessa “briga de comadres” quem perde é o País. Acabe-se já com o auxílio moradia e o esdrúxulo aumento. É “uma questão de compostura”. Para o bem do Brasil! JÚLIO ROBERTO AYRES BRISOLA jrobrisola@uol.com.br

São Paulo

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Contas Públicas

O dilema de Temer

O presidente Michel Temer enfrenta um dilema de grande significado para ele e para o Brasil: vetar ou não o absurdo e imoral

aumento de salário para o Judiciário. Em jogo, também, o fim do auxílio-moradia, que acabou sendo incorporado aos vencimentos dos magistrados, mesmo eles tendo imóveis próprios e sem nenhuma necessidade do auxílio. Entretanto, malandramente, os nossos “defensores da Justiça” querem trocar algo imoral por outra indecência, já que o pobre trabalhador aposentado teve apenas 2% de reposição de perdas. Para eles, que já desfrutam altíssimos salários, a perda é muito maior, porque fazem parte de uma “elite” que não quer abrir mão de seus luxos pagos com dinheiro do contribuinte. A Temer restam dois caminhos: vetar patrioticamente, melhorar sua desgastada imagem perante a população e evitar que o Brasil comprometa ainda mais sua fragilizada economia, ou conceder o reajuste e viver na ilusão de que será “aliviado” no acerto de contas com a Justiça quando perder o foro privilegiado e a imunidade, a partir de 1.º de janeiro. O Judiciário não está nem um pouco preocupado em aumentar o rombo do País. E ao presidente Temer o que mais importa, seu interesse pessoal ou o da Nação?

ELIAS SKAF eskaf@hotmail.com São Paulo

Coerência e grandeza

O presidente Temer bem que poderia ter um gesto de grandeza, patriotismo e coerência no caso do aumento de 16,38%, aprovado pelo Senado, dos salários dos ministros do Supremo Tribunal e seus efeitos colaterais, reproduzindo as palavras do príncipe regente dom Pedro, quando a Coroa portuguesa pressionava por sua volta a Portugal: “Como é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, digam ao povo que veto!”.

WALTER MENEZES

wm-menezes@uol.com.br São Roque

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Judiciário

Na reportagem “Fux atrela fim do auxílio à sanção de aumento”, 13 de novembro), a Frente Associativa da Magistratura e Ministério Público disse que o aumento dos ministros não trará prejuízo para as contas públicas, pois já constava no Orçamento. Seguindo essa linha de raciocínio, o governo poderia colocar no Orçamento o pagamento da ação que a Varig ganhou da União e que possibilitaria pagar aos seus milhares de ex-funcionários, que até hoje só receberam 1% de suas rescisões e nada do seu plano de previdência. PAULO CÉSAR SILVA SANTOS RIO

O país vai continuar atolado porque os servidores públicos do STF não abrem mão das suas regalias. Contenção é para o restante dos brasileiros. As Excelências não são atingidas pela recessão. Os que deveriam defender a justiça e a igualdade de direitos são os primeiros a infringi-las.

MARIA LUCIA FREITAS RIO Uma discussão estéril se apresenta em relação à aprovação pelo Senado do projeto que aumentou os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal. Em seguida, outro projeto semelhante foi aprovado pelo mesmo Senado, concedendo aumento salarial à Procuradoria-Geral da República. Alguém tinha dúvidas de que o Senado iria botar em votação e aprovar? Alguém tem dúvida de que o presidente Michel Temer irá sancionar os dois projetos em questão? NEWTON BASTOS RIO

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Horrorizados

Eunício Oliveira diz que senadores “estão horrorizados” após conversa com o economista Paulo Guedes. Ora, ora, horrorizados estão milhões de brasileiros com a atitude de Eunício na presidência do Senado, aprovando aumento abusivo para os “mais iguais”, enquanto mais de 13 milhões de desempregados vivem como mulambos à procura de emprego em todo o País. WILSON LINO wiolino@yahoo.com.br

São Paulo Eunício lembra o Justo Veríssimo, personagem de Chico Anysio, com o bordão: “Quero que o Brasil se exploda”.

HUMBERTO SCHUWARTZ SOARES hs-soares@uol.com.br

Vila Velha (ES)

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Cavalo de Troia

Cumprimentos pelo editorial As razões para o veto (11/11, A3), que tratou do projeto aprovado pelo Congresso de aumento de 16,38% no salário dos ministros do STF. É de lamentar a falta de discernimento de parlamentares em fim de mandato que pouco se incomodam em agravar a situação delicada da nossa economia. Muitos dos que aprovaram esse nefasto projeto de lei, com parecer favorável do relator Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), certamente agiram por despeito e com a pequenez de quem não consegue assimilar o porquê de não ter sido reeleito em outubro. De lamentar, também, a atuação das Comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Econômicos nesse processo legislativo. Ao emitirem pareceres favoráveis ao projeto, falharam vergonhosamente no cumprimento de um dever funcional de que estão incumbidas: aplicar as regras da Constituição federal e da Lei de Responsabilidade Fiscal como norte de sua atuação. E se temos comissões negligentes, seus integrantes têm de ser punidos e substituídos. Em suma, o momento requer seriedade e parcimônia na gestão das finanças públicas. Esse projeto aprovado não só afronta a Constituição, como é um verdadeiro cavalo de Troia, pelos efeitos em cascata que acarretará na folha de pagamentos de todo o funcionalismo do País. Espera-se que o presidente Michel Temer, como professor constitucionalista que é, mostre a que veio e vete esse projeto. FLÁVIO G. BELLEGARDE NUNES flaviogonzaganunes@gmail.com São Paulo

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A lei é para todos

A Lei de Responsabilidade Fiscal é clara em seu artigo 21, § único: “... é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com pessoal expedido nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão (...)”. Neste ano o prazo máximo para esse tipo de ato seria 4 de julho. Importante observar que as disposições da lei obrigam todos os Poderes e o Ministério Público (artigo 1.º, § 3.º, I, a), incluídos os que se consideram “supremos”, acima do bem e do mal. A lei é para todos. MILTON CÓRDOVA JÚNIOR milton.cordova@gmail.com Vicente Pires (DF)

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Temer e a Constituição

Os maiores beneficiários do absurdo reajuste de 16,38% para o Judiciário são os ministros do STF, guardiões da Constituição. Ora, se a principal função do STF é defender a Constituição, está tudo errado: ou eles não leram a Carta Magna ou pularam a página do artigo 169, § 1.º: “A despesa com pessoal não pode exceder os limites estabelecidos por lei complementar”. Com a palavra o presidente Michel Temer,

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Supremo

O aumento para ministros do STF, e seus desdobramentos no funcionalismo público, revela absurdos cometidos em definições passadas. Um salário de R$ 33 mil mensais, não considerando benesses e adicionais diversos, representa cerca de R$ 400 mil anuais, transformando funcionários públicos em verdadeiros marajás. Sugiro, já que a lei não permite redução em salários consolidados, que seja estabelecido, para quem ingressar em cargos públicos, novos valores, condizentes com a realidade nacional, e o congelamento imediato das atuais remunerações. RENATO MURAD RIO

Nos Estados Unidos, um juiz da Suprema Corte (nove membros) ganha anualmente, segundo dados da Labor Bureau of Statistics, US$ 223.500, enquanto um professor de ensino médio ganha US$ 44 mil. Portanto, a relação entre eles é de cinco vezes mais para os juízes. No Brasil, um ministro do STF ganha R$ 34 mil, e um professor, em média, R$ 3 mil, ou seja, 11 vezes mais. Enquanto não tivermos aqui a mesma proporção americana, os salários dos juízes deveriam ficar congelados, acabando ainda com os penduricalhos. PAULO H. COIMBRA DE OLIVEIRA RIO

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Judiciário

Correio Braziliense

12 nov 2018

Opinião - 10

Realmente os congressistas da atual legislatura não estão nem aí para o país. Basta ver a aprovação, no “apagar das luzes”, do mega aumento para o Judiciário, justo para aqueles que têm os maiores salários. E os ministros do STF também não pensam no país, pois, há alguns meses, estão “prensando” os senadores, a maioria com processos em andamento no tribunal, para que aprovem o reajuste salarial. O presidente Temer, se quiser recuperar parte da popularidade e sair do Planalto pela “porta da frente” (esses aumentos só interessam aos servidores públicos federais e estaduais), deve vetar tal despautério, ou se os prazos legais permitirem, deixar para o próximo presidente a decisão da sanção. A alegação do STF de que não haverá aumento de despesas é falaciosa, pois omite os efeitos colaterais da medida em função do seu efeito cascata. E quanto ao tal vergonhoso auxílio-moradia indiscriminado para os juízes, a sua abolição deveria ser uma ação moralizadora do CNJ que, de forma corporativista, faz vista grossa para a questão. É bom lembrar a todos os envolvidos que os bilhões que serão sugados do Tesouro daqui para frente, de uma forma ou de outra, faltarão, por exemplo, para a saúde e a educação do povão, que ganha pouco mais que o salário mínimo José Salles Neto, Lago Norte

» O povo brasileiro está curioso para ver com quais máscaras certos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) usarão para fingir que vão concordar com as promessas do presidente eleito de que vai combater a corrupção, colocando os malfeitores na cadeia para pagarem pelos seus crimes. Só mesmo a esperta raposa para  mostrá-las às avessas,Elizio Nilo Caliman, Lago Norte,

De <http://www.cbdigital.com.br/correiobraziliense/12/11/2018/p10>

Judiciário

“Saímos das mãos do PT para ficarmos nas mãos desse Supremo? Trocamos seis por meia dúzia? Que vantagem nós levamos?”

“Parafraseando Cid Gomes, não apreenderam nada”

MOISÉS GOLDSTEIN / SÃO PAULO, SOBRE O CONLUIO DE SENADORES E MINISTROS DO STF, EM DISSONÂNCIA COM O RECADO DAS URNAS DE OUTUBRO mg2448@icloud.com

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 Contas Públicas

 A esbórnia dos Poderes

Faz mais de 50 anos que vejo essa esbórnia se repetir: o Judiciário, com a conivência do Legislativo, abre a porteira reajustando seus proventos, em seguida o Legislativo, alegando isonomia, reajusta os dele, depois vêm as carreiras mais fortes e mais bem remuneradas do Executivo também alegando isonomia para os seus e, por fim, a “isonomia” se espalha para todo o setor público, impedindo que a economia se estabilize e crie condições para crescer. A justificativa é sempre a mesma: necessidade de repor as perdas provocadas pela inflação. Mas, na realidade, trata-se é de repor privilégios à custa dos contribuintes, especialmente dos desempregados e mais pobres. É necessário, sim, esperar o bolo crescer para que todos os brasileiros se beneficiem do crescimento, e não que o Judiciário tome para si o bolo ainda murcho, impedindo que cresça. É crime de lesa-miseráveis e pobres da Nação. MILTON BONASSI mbonassi@uol.com.br São Paulo

Revanche

 A estatura moral de certos indivíduos fica exposta nos reveses não assimilados. O “nobre” presidente do Senado mostrou suas garras. Aquela importante trincheira democrática sempre revela o caráter de seus membros. Pequenez catastrófica! JOSÉ PERIN GARCIA jperin@uol.com.br Santo André

STF e Paulinho

Se é para o Brasil pagar a conta dos abusivos aumentos de salário dados aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), não está na hora de eles mostrarem serviço? Quando o STF vai julgar os vários processos contra o Paulinho da Força, que rolam há mais de uma década? Porque ele já promete boicotar o próximo governo caso seja extinto o Ministério do Trabalho! É aquele ministério onde a pelegada se encheu de grana e culminou em recente ação da Polícia Federal, chamada Registro Espúrio, com 23 mandados de prisão e 64 de busca e apreensão. Entre os envolvidos, o próprio Paulinho da Força. Ele continuará boicotando, chantageando e usurpando o País enquanto não for julgado. Os digníssimos ministros do Supremo vão ou não fazer jus ao aumento que a população terá de pagar com tanto sacrifício? A conferir.

BEATRIZ CAMPOS beatriz.campos@uol.com.br São Paulo

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Aumento do Poder Judiciário

Correio Braziliense

11 nov 2018

Agora eu entendi a razão que leva cada um ministro do STF a se referir aos demais por “caríssimos colegas”. E bota caríssimos nisso.

Taciano Lemos de Carvalho — Gama

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Salário

Correio Braziliense

11 nov 2018

Os abutres atacam sem dó nem piedade. Senadores votaram, na calada da noite, o escandaloso aumento salarial dos magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) e, por tabela, de milhares de juízes, desembargadores, senadores, deputados e outros. Como muitos não foram reeleitos, o ataque à carniça se deu e se dá como os abutres. O povo que colocou esses idiotas no poder é claramente desrespeitado diante de tal imoralidade, num momento tão difícil ante a crise que passamos. Sabe-se que tal aumento terá efeito dominó. Espero e torço para que Temer não aprove tal reajuste. Esse aumento impactará nas contas e no orçamento do novo governo que assumirá em janeiro vindouro. O pior de tudo é ter um salário mínimo de R$ 954, que pouco dá para manter uma família. Acorda, Brasil.

José Monte Aragão, Sobradinho

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Justiça

O presidente Temer está com a caneta em punho e tem o projeto que contempla os ministros do STF com um aumento de salários à sua frente. Conta com poucas opções para se sair bem. Se vetá-lo, será aplaudido, mas pode contar com o mau humor de futuros julgadores seus. Se sancionálo, sua popularidade vai beirar o zero, e empurrará mais as contas públicas para próximo do abismo. PAULO F. SORIANO DOBBIN RIO

Na comemoração dos 30 anos da Constituição Federal no Senado, assistimos ao presidente da Casa, Eunício Oliveira, fazer loas à data e à obediência irrestrita à nossa Carta Magna, com as presenças do presidente da República eleito e do STF. Numa agilidade não congruente com as tramitações dos projetos no Senado, o plenário aprova o aumento dos vencimentos dos ministros do Supremo, num claro recado de que os senadores estão se lixando para o clamor da sociedade. HILTON FERREIRA MAGALHÃES RIO

O Senado concedeu 16% de reajuste para o Judiciário, que, em contrapartida, acabaria com o imoral auxílio-moradia. Em reação, está havendo uma justa gritaria generalizada. Agora, os militares querem um aumento de 23% para os generais, com efeito cascata para toda a tropa, em troca da também imoral aposentadoria com 30 anos de serviço. Será que vai haver gritaria também? Será que Bolsonaro vai ficar também preocupado? FLÁVIO FONSECA MENDES, RJ

O povo, mais uma vez, pagará a conta. Quem ganha salário mínimo vai bancar essa farra promovida pelos honestos políticos de nosso país (com raras exceções), para que alguns marajás do STF tenham aumento de salário. Brasília é uma ilha da fantasia. RENATO CASTELLO BRANCO RIO

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Aumento do Poder Judiciário

Reposição de perdas?

Não poderia ser mais inoportuno o reajuste de 16,38% no salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que já recebem mais de 30 vezes o valor do salário mínimo, com que a maioria esmagadora dos brasileiros é obrigada a sobreviver. A alegação de que se trata “apenas” de repor perdas de poder aquisitivo é uma ofensa ao cidadão comum, que vive com uma fração do valor do tal reajuste de R$ 5.530,32. Esse aumento implica, na prática, reajustar todo o funcionalismo público, elite que percebe os maiores salários do Brasil e não corre o risco de perder o emprego, como os mais de 13 milhões que hoje não têm salário! Mais que o discurso sobre a necessidade de preservar a democracia, este é o momento de preservar os valores éticos e de o STF dar sua contribuição ao esforço para diminuir o déficit fiscal e, principalmente, reduzir as desigualdades e, assim, se reconectar com a cidadania. Afinal, com um salário de R$ 33.763 não me parece que um cidadão passe necessidades. Esse reajuste vai exigir esforço adicional da população para o ajuste fiscal, na forma de redução de direitos, perda de mais empregos, aumento ainda maior das desigualdades... Não se trata de defender direita ou esquerda, qualquer governo sério seria obrigado a fazer um ajuste fiscal. Trata-se, sim, de evitar uma ruptura, por absoluta falta de opções. Na minha opinião, ainda há tempo de o STF se reconectar com o cidadão, por meio de uma solicitação ao presidente da República para que vete o aumento. Seria uma colaboração inestimável para o País entrar num círculo virtuoso que permita a construção de uma nação mais equilibrada e justa. MAURO FURLANETTO LIMA mauro.furlanetto@globo.com

São Paulo

Na boca do gol

A aprovação do aumento dos ministros do STF pelo Senado dá uma oportunidade ao presidente Temer de se remir perante a opinião pública e vetar a imoral lei que chega para a sua sanção. O efeito cascata teria forte impacto na economia, já combalida pelos desmandos dos políticos. O Senado deu um tiro no pé. Temer não pode perder este gol, basta tocar a bola para o fundo da rede.

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI marionegrao.borgonovi@gmail.com Rio de Janeiro

Sem chance

Atolado até o pescoço em denúncias de corrupção, Michel Temer vem negociando há meses com Dias Toffoli o aumento do Judiciário. Poderia barrar esse absurdo, mas não o fará. É o mais do mesmo, o toma lá dá cá, o é dando que se recebe. MARISA BODENSTORFER baica53@googlemail.com Lenting, Alemanha

Oportunidade de ouro

Não fosse o medo do STF, especialmente após a conclusão do seu mandato, Temer teria uma oportunidade de ouro para agradar a todos os brasileiros, vetando esse aumento imoral e descabido para os marajás do Judiciário. Os cerca de R$ 6 mil vão mudar a vida “sofrida” deles? GERALDO SIFFERT JUNIOR siffert18140@uol.com.br

Rio de Janeiro

Veta, presidente!

O Brasil sério espera que o presidente Michel Temer vete essa excrescência, esse absurdo e inoportuno reajuste salarial para o Judiciário, com efeito cascata. O Brasil está quebrado, não tem dinheiro nem para atender às demandas da saúde, da educação, da segurança e de investimentos públicos que poderiam criar mais empregos para os brasileiros. No entanto, na calada da noite, um conluio de maus brasileiros aprovou aumento de salário para as classes já privilegiadas, como disse o Estadão no editorial Desempregados racharão a conta. Uma vergonha! Que Michel Temer deixe um bom e positivo nome para a História. Para o lixo vão esses chupins, interesseiros, maus brasileiros. ÉLLIS A. OLIVEIRA elliscnh@hotmail.com

Cunha

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Aumento do STF

O aumento vergonhoso do salário dos ministros do STF afronta a esperança do povo por dias melhores e autoridades mais comprometidas e responsáveis com a causa pública (“Senado aprova aumento para o STF com impacto de R$ 4 bi”, 8 de novembro). É lamentável que agentes políticos e homens do Judiciário tenham perdido o sentido de justiça social em momento em que os pobres são os que mais sofrem com a falta de emprego.

DEVANIR AMÂNCIO RIO

Ao falar em “prensa”, referindose ao Congresso Nacional, o futuro ministro da economia, Paulo Guedes, causou malestar entre o Poder Legislativo e o Executivo. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, aproveitou a oportunidade para destilar sua mágoa por ter sido defenestrado pelo eleitorado e pautou a aprovação do aumento dos ministros do STF. Os integrantes do governo Bolsonaro ainda não entenderam que devem se abster de expressar suas ideias, por melhor que sejam, e tomar cuidado com as consequências que elas trarão ao futuro governo e ao país.

MÁRIO NEGRÃO BORGONOVI RIO

Alguém duvida de que os senadores, principalmente os que não foram reeleitos e os investigados/indiciados, trataram de garantir a simpatia e a benevolência perante o Judiciário? Somem-se a eles os que querem o “quanto pior, melhor”. Não aceitaram o recente recado das urnas.

MARCIA ESMAEL RIO

É triste e vergonhoso ver que, neste momento de transição, o Congresso Nacional aprova aumento substancial para os ministro do STF, que pode desencadear uma série de reivindicações semelhantes. É ainda mais lamentável e vergonhoso ver que os próprios beneficiados discutem a troca de vantagens (aumento/auxílio-moradia), mesmo sabendo que o novo presidente eleito é radicalmente contrário a essa atitude. Dá para entender que eles estão se lixando para o bem do Brasil, tratando simplesmente do que lhes é bom financeiramente.

JOSÉ DA COSTA LOURENÇO NITERÓI, RJ

Um absurdo os ministros do STF e os senadores defenderem o aumento concedido aos membros do STF como uma “atualização” de seus vencimentos. Ora, e o restante dos servidores públicos, os pensionistas do INSS e os demais assalariados que estão com salários defasados e ganham R$ 2 mil? Se fosse para os 11 ministros tão-somente, poderia até ser engolido pelo povo, mas o efeito cascata “atualiza” milhares de salários Brasil afora, em um momento que existem aproximadamente 12, 5 milhões de desempregados.

CARLOS EDUARDO FONTES RIO

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Salários

Correio Braziliense

10 nov 2018

Com o aumento de 16,38%, concedido aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) pelos senadores, devemos nos preparar, pois o beneficio será estendido aos deputados condenados e presos que passarão a receber R$ 39.200 mensais, ou seja, 40 vezes o salário mínimo. Senhor presidente Bolsonaro, esse é mais um entre os muitos gargalos que V. Exa. terá de resolver. É um absurdo! Dilapidaram os cofres públicos e continuam desfrutando das mordomias pagas pelo povo. Até quando?

Armando R. de Carvalho, Lago Norte

 

» O senso de justiça no Brasil é incompreensível. Os executivos da Petrobras, construtores do propinoduto, foram punidos com prisão domiciliar, o que permite a eles desfrutar do patrimônio conquistado por meio da corrupção e desvio de dinheiro da estatal. Juiz, quando flagrado em falcatruas, é punido com aposentadoria compulsória e salário integral. Ministros do Supremo Tribunal Federal, cujos salários são pagos pelos contribuintes, têm supremacia de definir o percentual de reajuste dos próprios rendimentos e elevar os ganhos mensais 40 vezes o salário mínimo do trabalhador, que é quem contribui para o caixa do Tesouro. Nenhuma categoria tem tamanha prerrogativa, só os “supremos”, uma casta acima de todos e de tudo. Tudo isso ocorre para mostrar que a Constituição é fake, ao garantir que “todos são iguais perante a lei”. Que enredo debochado e desrespeitoso com a população. Mostra a indiferença dos poderes republicanos diante das mazelas sociais e o desemprego de 13 milhões de brasileiros. Justiça no Brasil é fake old.

José Paulo Dias, Guará II

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Sem veto

O presidente Michel Temer é membro fundador do sistema que, com seus supersalários, pouco trabalho e aposentadorias integrais precoces, explora há décadas os contribuintes brasileiros. Não há, portanto, a mínima possibilidade de vetar o aumento do Judiciário.

HERMAN MENDES

hermanmendes@bol.com.br Blumenau (SC)

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Nem aí...

Derrotado nas últimas eleições, abandonado pela população à beira-mar, sem mandato no ano que vem por culpa e responsabilidade exclusivamente dele mesmo, por sua inércia no cargo que exerce – pois só se colhe o que se planta –, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, revoltado, contrariado e atingido no seu amor próprio, mostra à Nação que nunca foi, não é e jamais será cumpridor de suas obrigações nem patriota o suficiente para defender os interesses do Brasil. Questionado acerca da aprovação do absurdo aumento salarial de 16,38% para os ministros do STF e a Procurado-

ria-Geral da República, que sem dúvida será sancionado pelo presidente Michel Temer, por questões óbvias, Eunício bradou: “Não me importo se Bolsonaro vai gostar ou não” (do resultado das votações da Casa). Se tivesse havido um convite para participar do novo governo, será que seu comportamento seria o mesmo, tão nocivo?

ANGELO TONELLI

angelotonelli@yahoo.com.br São Paulo

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Aumento para o Judiciário

Salários dos mais iguais

A ex-primeira-ministra da Inglaterra Margaret Thatcher já dizia: “Não existe dinheiro público, e sim dinheiro do público”. Se todos os brasileiros (incluídos os “menos iguais”) pudessem aumentar os próprios salários, qual seria a porcentagem? Afinal, alguns privilegiados do poder alegam que R$ 33 mil é salário de fome! Os salários de todos os servidores, desde a Presidência da República até o mais humilde funcionário público, deveriam ser atrelados ao salário mínimo vigente no País, assim, sem dúvida, teríamos transparência absoluta sobre o uso do nosso suado dinheirinho. WILSON LINO wiolino@yahoo.com.br

São Paulo

Cara de pau

Senado e Supremo trocam afagos, no incestuoso “toma lá dá cá”. E depois dizem que a Constituição deve ser respeitada, enquanto a cara de pau continua igual. E o povo, de quem “todo o poder emana”, é que se dana! Ainda bem que isso tudo vai mudar quando Moro moralizar. GILBERTO DIB, gilberto@dib.com.br São Paulo

Aumento

Manchete da primeira página do Estadão de ontem: Senado ignora Bolsonaro e dá reajuste de 16% para o Judiciário. Para os brasileiros de bem, o que o Senado ignorou foi o Brasil!

ROBERTO CARDERELLI robertocarderelli@gmail.com, São Paulo

 Aumento do salário dos próprios parlamentares! A árvore símbolo do Brasil não deveria ser o ipê, mas, sim, o pau-brasil coberto de parasitas.

HÉLIO DE LIMA CARVALHO hlc.consult@uol.com.br

São Paulo

Marajás

Realmente, mais uma vez na calada da noite aprovam aumento salarial acima da inflação. Medrosos, temem enfrentar o povo, sabedores de antemão da sua reprovação. Afrontam desempregados, desvalidos, humildes, tendo como consequência aumentar o fosso da desigualdade. Insensíveis, escandalosos, escabrosos são os adjetivos publicáveis para definir os (ir)responsáveis por ato ignominioso dessa natureza. O veto presidencial é esperado e aprovado.SÉRGIO HOLL LARA , irmholl.idt@terra.com.br - Indaiatuba

Safadeza

O pagamento dos penduricalhos ao juízes, entre eles o auxílio-moradia, sempre foi imoral. E agora o aumento salarial aprovado pelo Senado (onde há vários imorais) é simplesmente leviano e ultrajante para todos os brasileiros, que na sua maioria estão passando por enormes dificuldades. Torçamos para que o presidente Michel Temer impeça tamanha safadeza.

DARCI TRABACHIN DE BARROS darci.trabachin@gmail.com Limeira

Gesto de grandeza

O que a Nação espera, o que o Brasil precisa, o que o povo brasileiro pede ao presidente Michel Temer é que, num último gesto de grandeza, vete esse absurdo e inoportuno reajuste salarial aprovado pelos srs. senadores para o Judiciário!

jaime@carboroil.com.br São Paulo

Falta de patriotismo

Falta de patriotismo

Quando a situação do País pede que todos colaborem para ajudar a solucionar os graves problemas econômicos em que se encontra, as castas que já ganham muito bem são premiadas com um aumento salarial vergonhoso de mais de 16%, homologado por um bando de "apátridas". É bom lembrar a essa turma que aprovou tal aumento que o salário mínimo de quem trabalha e produz é de R$ 954-

CARLOS DOS REIS CARVALHO

Bigcharles020gmail.com

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Reajuste

Correio Braziliense

09 nov 2018

Lamentavelmente, na quarta-feira, 41 senadores provaram que não são patriotas ao aprovarem o reajuste de 16,38% para o Supremo Tribunal Federal (STF) em meio à crise financeira em que o país se encontra. Total desrespeito ao contribuinte brasileiro. Numa atitude sorrateira, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), desengavetou na calada da noite a pauta-bomba. Sem dúvidas, tinha articulado com seus pares antipatriotas e antinacionalistas a aprovação do projeto. As névoas estão no plano político. Foram 41 senadores perversos com a população sofrida, com 13 milhões de desempregados. Com certeza, a biografia deles está condenada. O país precisa de alguma grandeza. Grandeza dos homens públicos que ocupam os postos centrais do poder. Grandeza para que, nessa hora grave da vida nacional, sejam, minimamente, capazes de pôr os interesses do Brasil acima dos interesses pessoais, de modo que o país possa seguir em frente, cumprir a caminhada rumo à modernidade. O Brasil precisa se libertar dos políticos nefastos e da mediocridade econômica. Enfim, dar ao povo brasileiro a oportunidade de construir uma vida justa e digna. Os milhões de brasileiros honestos não merecem ser punidos pela desfaçatez e pela ganância dos inescrupulosos. O bom e efusivo povo brasileiro, na amplidão acolhedora com o novo presidente da República, dará meia-volta na história e reencontrará o futuro promissor.

» Renato Mendes Prestes, Águas Claras

» A atual composição do Congresso Nacional se mantém de costas para a sociedade. A maioria dos parlamentares não foi reeleita. Neste ano, os eleitores decidiram aposentar um bom número de notórios corruptos — alguns, infelizmente, conseguiram voltar. Na despedida, os parlamentares aprovaram reajuste de 16,38% pedido pelo Supremo Tribunal Federal. O país com 13 milhões de desempregados, com um rombo fiscal estimado em R$ 139 bilhões para o ano que vem, com serviços caóticos de saúde, educação e segurança, não tem caixa para suportar tamanho impacto que o aumento implicará. Mas, dane-se o povo. A elite do serviço público não olha para baixo. Judiciário, Legislativo e Executivo mostram o quanto são indiferentes à situação da maioria da população. Tomam ao pé da letra do ditado popular: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”. A responsabilidade pelos danos desse absurdo reajuste salarial deve ser dividida entre Judiciário, Legislativo e Executivo. É uma vergonha magistrados que ganham R$ 33.763, sem contar os penduricalhos — auxílio-moradia, carro com motorista (não importa o preço da gasolina), plano de saúde,  gratificações por isso ou por aquilo —  alegarem perda do poder aquisitivo. E quem ganha um salário mínimo de R$ 1.000,02 sem direito à saúde, educação, segurança e ainda paga  impostos, recolhe para o INSS e para a Receita federal.

» Joaquim Honório, Asa Sul

STF e Congresso, vamos combinar? O Congresso dá o aumento, e o STF finge que o auxílio-moradia vai  acabar. Luiz Valério Rodrigues Dias — Sudoeste

É muito cinismo juízes alegarem que reajuste de 16% é para recompor o poder aquisitivo de quem ganha mais de R$ 30 mil por mês, sem contar as mordomias.

Maria Helena de Alvarenga — Jardim Botânico

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Aumento

O Globo

09 nov 2018

O presidente Michel Temer é investigado em inquéritos no STF. Na atual legislatura, por volta de 50% dos senadores estão de alguma forma encrencados no Supremo, e os que não se reelegeram perderão direito ao foro privilegiado. Alguém ficou surpreendido com a votação que aprovou o aumento para os ministros do STF (“Senado aprova aumento para o STF com impacto de R$ 4 bi”, 8 de novembro)? O instinto de sobrevivência falou mais alto. Parafraseando Winston Churchill, “não desafie um tigre quando sua cabeça está na boca dele”. VERA B. EMET RIO

Li que um dos motivos para a aprovação do aumento dos ministros do STF foi a declaração de Paulo Guedes (dar uma “prensa” no Congresso). Então, por isso aprovaram um aumento descabido? Ficou claro que o povo brasileiro estava certo em dar bilhete azul a vários parlamentares. Afinal, não se pode ter no Senado pessoas que reagem com malcriação. Só esperava um pouco mais de inteligência, pois, senador ou não, as consequências cairão sobre todos os brasileiros. ERIS A. GANEF RIO

A decisão do Senado de aprovar aumento para o STF e a PGR vai repercutir em todo o Judiciário e ampliará o teto salarial dos servidores públicos, acarretando gasto estimado em R$ 4 bilhões. É inaceitável, considerando os altos salários do Judiciário e a grave situação econômica do país, que senadores ignorem as consequências que esse fato trará para o aprofundamento da nossa crise fiscal. Tal decisão reforça a péssima imagem dos políticos brasileiros, que se pautam por interesses pessoais, e não coletivos. ISABEL ZANDER PETRÓPOLIS, RJ

Coitado do bloco do “ajuste fiscal”. Seu oponente, o “todos por um”, já entrou na avenida com seu abre-alas, fantasiado com vistosas togas, prometendo arrebanhar seguidores. A começar por aqueles que, no Congresso, lhe garantiram mais alguns passos à frente em termos salariais. Com tantas categorias dispostas a correr atrás do “todos por um”, não será de admirar se, vítima da negligência e do efeito cascata, o tão necessário “ajuste fiscal" abandonar o desfile por falta de colaboração e fôlego. OLEGÁRIO WANGUESTEL JR NITERÓI, RJ

Um brasileiro, depois de 35 anos de trabalho, tendo pago percentuais de seu salário, aposenta-se com o máximo de R$ 5.645. Já os ministros do STF e uma avalanche de pessoas vão ter um reajuste de R$ 5.500. Ou seja, um aumento que corresponde ao salário máximo pago pelo INSS aos aposentados. Isso é correto, senhor presidente? EDUARDO DEL POSSO MODOLIN JUIZ DE FORA, MG

O Senado aprovou aumento generoso do salário de Suas Excelências ministros do STF. Os processos dos senhores senadores, indivíduos com privilégio de foro, ora são arquivados, ora prescrevem. Por que será? ERNANI ALVES BRAZ FILHO RIO

Os presidentes dos três Poderes bem que poderiam tentar implementar um novo tipo de governança: governar em harmonia, como quer a Constituição. Por exemplo: se o povo quer contenção de despesas, como o Legislativo impõe a outro Poder aumentos acima do teto que ele mesmo estabeleceu? Como fica a harmonia entre os Poderes? E a governança do país? CLÁUDIO TEIXEIRA RIO

O Senado aprovou aumento intempestivo para o STF. Vê-se, claramente, que não há harmonia entre os Poderes da República. Lastimável e lamentável. ALTAIR SANTOS RIO

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Aumento do Judiciário

O Estado de S. Paulo

8 nov 2018

“Pôr na pauta aumentos para o Supremo Tribunal e a Procuradoria-Geral da República numa hora destas? É para se proteger de futuras sentenças ou vingança eleitoral?”

TANIA TAVARES / SÃO PAULO, SOBRE EUNÍCIO OLIVEIRA taniatma@hotmail.com

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Não é hora

O presidente eleito disse não ser hora de aumentar os salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que refletem em toda a magistratura. Está de parabéns! Os 18 mil mais bem remunerados entre os servidores públicos do País, que aproveitam 60 dias de férias, feriadões – incluindo um de sexta-feira que só para eles começa na quarta –, além de longos recessos, podem e devem esperar. HERMAN MENDES hermanmendes@bol.com.br Blumenau (SC)

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Aumento para o Judiciário

Um Congresso renovado, um Executivo renovado e... o mesmíssimo Judiciário torcendo para que os que foram apeados do poder, agora já sem votos, lhe concedam generoso aumento salarial, dando em troca a moeda podre do auxílio-moradia, que vale para todos os seus membros e também para o Ministério Público, em decisão liminar apenas. A “guilda” que foi posta porta fora do Legislativo não tem o direito de criar despesa de qualquer natureza, a não ser para enfrentar emergências. Afinal, ainda tem mandato, mas já não nos representa. O atual governo, que vai se saindo melhor que a encomenda, deve suspender todos os aumentos previstos ou a serem concedidos para 2019. E o Judiciário deve, publicamente, abdicar das suas pretensões e inserir-se, finalmente, na nova sociedade brasileira. PAULO MELLO SANTOS policarpo681@yahoo.com.br Salvador

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‘Salário adequado’

Gilmar Mendes acha que os ministros têm que receber um aumento salarial, para que tenham um “salário adequado”! Excelência, procure saber qual é o salário adequado de seus colegas de países do Primeiro Mundo. Relativamente, muito menor que o seu! Eu sinto até vergonha pelo senhor. FLÁVIO COUTINHO RIO

Um Congresso renovado, um Executivo renovado... e o mesmíssimo Judiciário torcendo para que os que foram apeados do poder lhe concedam generoso aumento. A guilda que foi posta porta afora do Legislativo não tem o direito de criar despesa de qualquer natureza, a não ser para enfrentar emergências. Afinal, eles ainda têm mandato, mas já não nos representam. O Poder Judiciário deve, publicamente, abdicar das suas pretensões e inserir-se, finalmente, na nova sociedade brasileira. PAULO MELLO SANTOS SALVADOR, BA

A partir do momento que já existe um novo presidente da República eleito, é muita cara de pau desse Congresso, em fim de mandato, votar um aumento para o STF, não se esquecendo de que isso vai gerar um efeito cascata em todo o Judiciário. É fechar este governo desacreditado com chave de lata. JOÃO CARLOS GUIMARÃES MATOS RIO

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Só no Brasil...

Ao ler a matéria de capa do Estadão de ontem fiquei decepcionado, frustrado, etc., pois fico imaginando em que outro país do mundo pode existir um Congresso com um terço dos ocupantes acusado de corrupção, lavagem de dinheiro, estelionato, assédio sexual, etc. Ao todo são 540 acusações. E fica a pergunta: cadê os órgãos (in)competentes, que não aceleram esses julgamentos? Talvez haja muita gente de rabo preso com os picaretas a serem julgados.

LUIZ ROBERTO SAVOLDELLI savoldelli@uol.com.br São Bernardo do Campo

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Objeções

Comenta-se que a provável indicação do juiz Sergio Moro para o STF em 2020, quando da aposentadoria do ministro decano, Celso de Mello, teria suscitado alguns comentários que tentam minar essa possibilidade, sob a alegação de que “nunca houve um juiz de primeiro grau indicado para o STF”. Pois eu não vejo o menor demérito no fato de um juiz íntegro e qualificado como Sergio Moro ser indicado para o STF. Triste é ter um advogado que nem sequer juiz foi fazer parte da mais alta Corte.

CLAUDIO JUCHEM

cjuchem@gmail.com São Paulo

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