VI - CONCLUSÃO

VI - CONCLUSÃO
O eminente jurista, advogado, político, diplomata, filósofo, jornalista, tradutor e orador Rui Barbosa, patrono dos advogados do Brasil, em um discurso conhecido como "Oração aos Moços", feito em 1920, na ocasião em que ele foi paraninfo dos formandos de uma turma da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, assim se expressou:
"Mas Justiça atrasada não é justiça, sendo injustiça qualificada e manifesta. Porque a dilação ilegal nas mãos do julgador contraria o direito escrito das partes, e, assim as lesa no patrimônio, honra e liberdade. Os juízes tardinheiros são culpados, que a lassidão comum vai tolerando. Mas sua culpa tresdobra com a terrível agravante de que o lesado não tem meio de reagir contra o delinquente poderoso, em cujas mãos jaz a sorte do litígio pendente".
"Não sejais, pois, desses magistrados, nas mãos de quem os autos penam como as almas do purgatório, ou arrastam sonos esquecidos como as preguiças do mato".
É bem provável que nos dias de hoje, se ainda fosse vivo e tivesse sido convidado a paraninfar uma turma de advogados, Ruy Barbosa não teria mudado uma única palavra do seu discurso, escrito há mais de 100 (cem) anos.
Culpava ele, como uma das causas dos problemas do Judiciário a lassidão com que os atrasos na tramitação dos processos do Judiciário eram tolerados.
Essa lassdão, naquela época, até que era compreensiva, já que os nossos antepassados não tinham os meios de comunicação que nós dispomos hoje.
Até falar ao telefone era um exercício de paciência e irritação, quando podia se esperar mais de 30 minutos para, como se dizia na época, o tefefone dar a linha, a fim de que pudéssemos falar, e o afortunado proprietário dessa tinha, era obrigado a registrar a sua posse na sua declaração de Imposto de Renda.
Nos dias de hoje, na era da internet, do e-mail e do telefone celular, em alguns minutos, e de onde estivermos, podemos fazer chegar aos políticos que nos representam no Congresso Nacional as nossas justas reivindicações, uma das quais é de ter um Poder Judiciário célere e eficiente.
Não podemos deixar que gerações futuras nos culpem por lassidão.
Vamos abrir o programa de e-mail de nossos telefones celulares e/ou computadores, e através de um simples movimento de copiar e colar, encaminharmos uma mensagem ao deputado e/ou senador em quem votamos, cujo endereço eletrônico pode ser consultado abaixo, solicitando que se empenhe em defender a Reforna do Poder judiciário
Deputados
Relação dos Deputados
Senadores
Relação dos Senadores
Se cada cidadão(ã) julgar que sua participação pode ser insignificante para realizar essa tão grande tarefa, de tornar o Poder Judiciário do país célere e eficiente, vale a pena lembrar das palavras proferidas pelo filósofo irlandes EDMUND BURKE (1729 - 1797):
"NINGUÉM COMETE ERRO MAIOR DO QUE N?O FAZER NADA, PORQUE SÓ PODE FAZER POUCO.".